Transmissores sem bateriasA Agência Reguladora de Serviços
Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp)
determinou que o sistema "Sem Parar", que é uma Operadora de Serviços de
Arrecadação (OSA), não pode ser concedido com exclusividade a uma
determinada organização nas rodovias paulistas, abrindo espaço para
outros fornecedores do sistema.
Além das mudanças na operação do sistema "Sem Parar", o Governo do
Estado de São Paulo também anunciou que a partir de 2013 a cobrança de
pedágios nas rodovias paulistas deverá ser por trecho percorrido, em um
sistema denominado "Ponto a Ponto".
O novo sistema usará uma tecnologia que opera em radiofrequência de
915 Mhz, que dispensa o uso de bateria nas "etiquetas
inteligentes" instaladas atualmente nos veículos que aderiram ao
sistema "Sem Parar".
O sistema atual, implantado há mais de 11 anos, adota a frequência de
5,8 GHz e utiliza bateria, que precisa ser substituída a cada quatro
anos.
Hoje, o kit da cobrança automatizada do pedágio custa R$ 66,72 por
veículo de passeio.
A etiqueta de 915 MHz, mais eficiente e sem uso de bateria, custará
entre R$ 10 e R$ 15 e já virá instalada de fábrica nos veículos
fabricados a partir de 2014.
Laboratório de interoperabilidade
"Boa parte das
antenas do 'Sem Parar' deverá mudar com essa resolução, para que o
sistema comporte mais de um concorrente," conta Alessandro Santiago,
pesquisador do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).
Por conta disso, o instituto reativou as operações do laboratório do
Centro de Tecnologia da Informação, Automação e Mobilidade (Ciam).
Com a reativação, serão criados novos procedimentos de ensaios
automatizados de interoperabilidade dos sistemas inteligentes, atendendo
às necessidades de realização de testes dos equipamentos candidatos a
integrarem o sistema de pedágio automático.