No ranking geral, que mede a produção de inovação sem distinguir as diferenças no nível de desenvolvimento econômico dos países, o Brasil caiu 11 posições, passando do 47° para o 58º lugar.
O Índice Global é feito desde 2007, a partir de 82 indicadores de mercado de 142 países.
CRITÉRIOS
A lista de eficiência em inovação considera quanto o país produz em inovação (os chamados "outputs") a partir de estímulos (os "inputs") dados pelo governo, pela indústria e também pelo meio acadêmico.
Dessa forma, são ponderados fatores que sustentam o ambiente de inovação, tais como educação, solidez das instituições econômicas e infraestrutura.
Para essa classificação de eficiência em inovação, são considerados também registro de patentes, receita com propriedade intelectual e exportação de alta tecnologia.
CRIATIVIDADE
O responsável pela queda do Brasil na lista de eficiência em inovação foi o indicador de criatividade. Nesse quesito, o país foi listado em 54º lugar (em 2011, era o 12º).
A queda foi puxada pelo cenário pouco propício à criação de novos modelos de negócio e de marcas globais, na avaliação realizada pelo índice.
O ambiente de negócio pouco favorável e a defasagem da educação superior podem explicar problemas na expansão de atividades criativas no Brasil, afirmam especialistas consultados pela Folha.