Ao observar dados sobre candidatos a emprego, o
Google percebeu que muitas vezes as mulheres que
buscavam uma vaga na empresa eram eliminadas já na
entrevista por telefone. Logo, os homens abocanhavam
a maior parte das oportunidades.
Diante disso, o
Google decidiu estudar para entender o que
levava as mulheres a serem rapidamente eliminadas
dos processos seletivos, e, de acordo com o
New York Times, duas descobertas fizeram a opção
pela ala feminina crescer dentro da empresa.
Um dos problemas encontrados diz respeito à
dificuldade que elas têm de falar abertamente sobre
suas conquistas, o que leva o entrevistador a julgar
que muitas não têm ambição. Outra descoberta da
pesquisa é que elas, em geral, sentem-se inseguras
quanto a aceitar um emprego quando são entrevistadas
apenas por homens.
As respostas identificadas pelo estudo fizeram com
que as candidatas passassem a ser entrevistadas
apenas por outras mulheres. Como conseguência da
mudança, o número de profissionais do sexo feminino
aumentou na companhia.
Mas aí surgiu outro problema: elas não eram
promovidas com a mesma rapidez dos homens. Então, a
empresa passou a orientar os entrevistadores a obter
mais detalhes dos entrevistados para conhecê-los
melhor.
No Google, os próprios empregados se candidatam a
promoções, e as mulheres faziam isso menos que
homens. Para minimizar a diferença, a empresa passou
a realizar workshops que encorajem as funcionárias a
se nomear para uma outra vaga.
Olhar Digital