"Durante esse trimestre, tivemos
várias medidas que vão nos permitir
focar em prioridades estratégicas,
controlar nossos custos, impulsionar
nossas mudanças organizacionais mais
necessárias e melhorar nossos
balanços", disse Meg Whitman,
presidente-executiva do grupo.
A receita líquida também caiu,
demonstrando uma piora também
operacional, além de contábil. O
faturamento da HP foi de US$ 29,67
bilhões, 4,9% a menos que em 2011. O
custo de venda ficou praticamente
estável, em US$ 22,82 bilhões.
A redução de US$ 9,19 bilhões no
valor da Compaq e de outros negócios
do segmento de serviços, a perda de
US$ 108 milhões com o fechamento de
divisões não-estratégicas e o gastos
de US$ 1,79 bilhão em despesas com
restruturação foram os principais
pontos fracos do balanço.
Na contramão dos resultados
negativos, o caixa da companhia
aumentou em 18,2%, para US$ 9,51
bilhões no ano fiscal. A geração de
caixa durante o trimestre foi de US$
2,85 bilhões no trimestre, bem menos
que os US$ 6,41 bilhões do mesmo
período do ano passado.
GASTOS EXTRAORDINÁRIOS
A HP diz que, tirando os efeitos
dos gastos extraordinários, seu
lucro líquido teria sido de US$ 1,97
bilhão --ainda assim menor que os
US$ 2,28 bilhões de 2011.
Em nota, o grupo culpou o
segmento de sistemas pessoais, tanto
o corporativo quanto o para
consumidores, que registrou queda de
10% na receita.
O negócio de softwares da
empresa, no entanto, viu o
faturamento crescer 18%. Os
principais motores da alta foram os
serviços prestados e o suporte
oferecido.