Estes três jovens engenheiros da Escola
Politécnica da USP tiveram o privilégio de
representar o país do outro lado do mundo. Com o
protótipo de uma cadeira de rodas movida com a força
da mente, eles participaram da Copa Intel de
Sistemas Embarcados. Em 10 anos de competição, esta
foi a primeira vez que um time de brasileiros
participou do evento realizado anualmente na China.
Os participantes do concurso receberam uma placa
totalmente customizável com o novo chipset da Intel,
que traz o processador Atom, e também um dispositivo
semicondutor utilizado para o processamento de
informações digitais em sistemas embarcados.
Funciona assim: o medidor de atividade cerebral
capta as informações do usuário da cadeira; esses
dados são processados e, a partir daí, os pulsos
elétricos do cérebro controlam os movimentos. Ainda
que o protótipo não esteja em pleno funcionamento, a
ideia serviu para que eles recebessem o convite
inédito dos chineses.
"Quando eles foram para China, eles estiveram com
outros estudantes e acho que este foi o princial
ganho desta visita", comentou Rubem Saldanha,
gerente de Educação da Intel.
Os convites para a Copa Intel de Sistemas
Embarcados são exclusivos para Universidades
Parceiras da Intel e que tenham os sistemas
embarcados em sua grade curricular. Agora é torcer
para que mais projetos interessantes como este
apareçam, para que outros brasileiros tenham a mesma
oportunidade nos próximos anos.
"Para poder participar no ano que vem precisa
basicamente de duas coisas: adotar cedo os sistemas
embarcados e pensar em algo que possa usar este
conhecimento", finalizou Rubem.
Se você quiser conhecer outros projetos que usam
a força da mente, acesse os links acima. Você vai
conhecer o autorama mental criado por um designer
italiano e também o surpreendente Instituto do
Cérebro de São Paulo, um centro que reúne medicina e
tecnologia para encontrar maneiras de lidar ou curar
doenças como Parkinson e Alzheimer.
Olhar Digital