O Facebook estaria de olho na startup Bang With Friends, dona do aplicativo homônimo que reúne interessados em sexo. A informação é do Techcrunch, colhida com fontes anônimas, e fala em um negócio de US$ 30 milhões. 

O sucesso dos aplicativos similares Tinder, Crazy Blind Date e Grouper, criados por colegas de faculdade de Mark Zuckerberg, teria despertado o interesse do CEO. A aquisição tornaria sua rede mais competitiva e evitaria a migração dos usuários para serviços independentes, ameaça cada vez mais constante.

Apesar da especulação de compra, há também quem aposte na possibilidade de o Facebook desenvolver seu próprio serviço para fomentar a vida sexual de seus usuários. A exemplo do Bang with Friends, os internautas poderiam marcar com quais amigos de sua lista teriam interesse em se relacionar.

Fonte ouvida pelo Techcrunch estima que o mercado de relacionamentos virtuais tenha potencial para ser maior que o de e-commerce, que no ano passado ultrapassou a marca de US$ 1 trilhão. A entrada de um gigante alavancaria o negócio e faria da ferramenta de Zuckerberg um espaço mais envolvente e completo.

Assim como no caso do Instagram, comprado pelo Facebook, o 'BWF' permaneceria independente. No entanto, a integração ofereceria o potencial de uso do Graph Search, ferramenta de busca interna, para pesquisas relacionadas ao interesse sexual dos usuários, aumentando o volume do tráfego.

O crescimento de Bang with Friends nos últimos meses foi expressivo. Em fevereiro, menos de um mês após seu lançamento, a rede já contava com mais de 500 mil pessoas cadastradas, das quais 70 mil já haviam encontrado seus parceiros.  

O sistema funciona da seguinte maneira: depois de cadastrado no app, o usuário concorda com os termos de uso e libera o acesso a seus dados. Uma pesquisa automática é feita e duas listas, uma com homens e outra com mulheres, são sugeridas. Basta, então, assinalar as pessoas escolhidas e aguardar o resultado.

Olhar Digital