Em 2011, uma equipe liderada pelo cientista Dharmendra S. Modha participou do projeto SyNAPSE e conseguiu criar chips neurosinápticos, que executavam algumas funções cerebrais. O grupo até formulou uma linguagem de computação totalmente nova para que os desenvolvedores consigam elaborar programas que funcionem com a lógica cerebral.
Porém, por enquanto, essa linguagem trabalha apenas com simuladores. Para que ela funcione completamente, a IBM precisa desenvolver processadores cerebrais capazes de mimetizar a eficiência, economia e tamanho do cérebro. Não é tarefa fácil, mas a empresa garante manter pesquisadores, cientistas e engenheiros trabalhando duro nisso.
Se a companhia um dia conseguir viabilizar a tecnologia, as aplicações serão das mais revolucionárias porque muito do que vemos em ficção científica se tornará palpável. Mas, considerando que um supercomputador de 8,3 mil processadores corresponde a apenas 1% do cérebro, podemos julgar que as metas da IBM ainda estão distantes.
Olhar Digital