Teste
para o final do semestre
O
trabalho de Lima já está em andamento há um ano e meio, na fase de
planejamento das especificações do programa. Ela espera estar com o
software pronto para testes até o final do semestre. A idéia é que o
programa seja um "sistema de apoio a decisão" – ou seja,
auxilie os médicos na tarefa de fazer os diagnósticos e, logo,
prescrever tratamentos.
"Pensamos inicialmente em desenvolvê-lo com um sistema de
reconhecimento de voz, que permitiria o uso direto pelo usuário final,
mas esses programas ainda têm problemas", diz Lima. Então, o
software deve servir como uma ferramenta para médicos na hora de
avaliar seus pacientes com problemas de leitura.
Ele será incapaz de oferecer um diagnóstico definitivo, até porque os
distúrbios de leitura têm causas e origens muito diversas, mas ajuda a
selecionar possibilidades.
O programa de Lima também tem operação bastante simples. Ele oferece
um exercício de leitura para a criança, apresentando, por exemplo, um
pequeno texto. O fonoaudiólogo assinala, durante a leitura, no
computador, os erros que a criança comete. Vários exercícios são
apresentados e, ao final da bateria, o programa oferece estatísticas
sobre os erros e seus tipos mais freqüentes, associando-os a potenciais
diagnósticos.
Jornal de Brasília
|