Um pouco de vinho pode evitar Alzheimer e problema mental
Pessoas que bebem um pouco de vinho parecem ter um risco menor de desenvolver a doença de Alzheimer e outras formas de demência, mas o mesmo não acontece com os amantes da cerveja, disseram pesquisadores holandeses.
Os resultados da pesquisa, publicados na edição de 12 de novembro da revista
Neurology, demonstraram que pessoas que bebem até 21 taças de vinho por semana tinham um risco significativamente menor de demência.
"A ingestão mensal e semanal de vinho está associada a um risco reduzido de demência", apontou a equipe do Instituto de Medicina Preventiva de
Kommunehospitalet, em Copenhague, na Dinamarca.
Os pesquisadores acrescentaram que pessoas que bebiam ao menos um copo de vinho por dia eram menos propensas à demência do que aquelas que não bebiam vinho. Embora os homens tendessem a beber mais do que as mulheres, não houve diferenças entre os dois sexos em relação às consequências do vinho sobre a saúde.
"Esses resultados não significam que as pessoas devam começar a beber vinho ou a consumir ainda mais a bebida", disse o médico Thomas
Truelsen, chefe do estudo.
"Mas as descobertas são animadoras, porque podem indicar que substâncias no vinho reduzem a ocorrência da demência. Se for esse o caso, poderíamos potencialmente desenvolver tratamentos ou métodos preventivos com base nos compostos do vinho."
A pesquisa analisou 1.700 participantes de um grande estudo sobre doença cardíaca que foram questionados na década de 70 sobre os hábitos alimentares.
Começando 15 anos depois, os pesquisadores checaram a presença da demência entre os participantes e verificaram que 83 desenvolveram o problema. O histórico do consumo de bebidas desse grupo foi então comparado ao de outras 1.600 pessoas.
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