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Biometria facilitará vida dos que têm de decorar muitas senhas
da Folha Online
Uma nova tecnologia baseada na biometria deve em breve começar a dispensar a
necessidade de memorização de tantas senhas para cartões de crédito, banco e
computador, entre outras. Uma rápida verificação da íris ou impressão
digital poderá, por exemplo, autorizar uma transação bancária.
O número cada vez maior de fraudes de cartões de crédito e roubo de
identidades vem dando maior importância a essa tecnologia que identifica o
indivídua através da análise de seus traçoes biológicos, como a íris,
impressão digital e mesmo a face.
Inicialmente, grandes empresas, como a norte-americana Identix e a Schlumberger
Smart Cards and Terminals, de Paris, criaram negócios baseados em contratos
militares e governamentais envolvendo a biometria. Agora, porém, com a queda
dos custos da matéria-prima (chips de computador e scanners), a tecnologia está
chegando aos mercados regulares.
Derek McDermott, diretor da britânica ISL Biometrics, disse que o preço dos
chips é que deve viabilizar a biometria. Segundo ele, o custo de cada chip caiu
de cerca de US$ 65 para apenas US$ 6,5 no ano passado.
Mais viável
A queda de preços deve atrair o interesse dos consumidores e empresas
preocupadas com custos, o que levará o mercado de biometria a um faturamento de
US$ 4 bilhões em 2007, ante os US$ 900 milhões previstos para 2003, de acordo
com estimativas da indústria.
De acordo com um recente estudo do Aberdeen Group, as grandes organizações
gastam até US$ 350 por ano com cada funcionário na administração de senhas.
Novos aparelhos de baixo custo, como mouse pads e cartões para dispositivos móveis
equipados com uma pequeno scanner de impressões digitais, estão sendo criados
para facilitar os sistemas de senhas nas corporações. E, no futuro, muitos
celulares e computadores de mão contarão com o recurso, garantem
especialistas.
Com Reuters
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