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Vídeoconferência
poderá ser usada em julgamentos
Após a fuga de quatro criminosos da Penitenciária do Estado, no
Carandiru, na última sexta-feira, o governador do Estado de São Paulo
Geraldo Alckmim anunciou que irá propor ao presidente do Tribunal de
Justiça de São Paulo a compra de equipamentos e a realização de mais
interrogatórios por meio de vídeo conferência.
Essa não é a primeira
vez que autoridades se manifestam a favor do uso dessa tecnologia. De
fato, diversos Tribunais de Justiças já começam a testar a vídeoconferência
para a realização de audiências de detentos de alta periculosidade.
No caso do setor
judicial, a vídeoconferência permite que as audiências, julgamentos e
depoimentos sejam realizados à distância, sem que os acusados precisem
deixar o complexo penitenciário, o que evita o trânsito de detentos,
reduz as fugas e diminui o gasto do estado com escolta policial.
Só para se ter uma idéia,
a locomoção de detentos de alta periculosidade mobiliza aproximadamente
60 PMs, 20 viaturas, seis motos e um helicóptero. Além disso, esse tipo
de operação leva cerca de quatro a seis horas e os gastos com o
deslocamento de um único preso podem chegar a R$ 20 mil.
B2B
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