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Radiação
de celulares está sob controle
Reuters
Uma
pesquisa feita na Finlândia com algumas das marcas de celular mais
populares do mundo descobriu que a quantidade de radiação emitida pelos
aparelhos está bem abaixo dos limites máximos. Os dados correspondem ao
divulgado pelos fabricantes.
A pesquisa anual feita
pela Agência de Radiação e Segurança Nuclear (Stuk), um órgão
finlandês, avaliou 16 novos modelos fabricados pelas grandes empresas do
setor, entre as quais a Nokia (da Finlândia), a Motorola (dos EUA) e a
Samsung Electronics (da Coréia do Sul). Em 2003, foi realizado um
primeiro estudo com 12 modelos. Os telefones celulares são, em síntese,
rádios pequenos que enviam e recebem sinais.
Todos os modelos testados
mostraram uma taxa específica de absorção (SAR) bastante abaixo dos 2
watts por quilo acertada para a Europa. A SAR mede a quantidade de calor
absorvida pela cabeça de um usuário do aparelho. Nesse nível, os
tecidos não esquentam o suficiente e não há efeitos prejudiciais
comprovados cientificamente, disse a Stuk. Segundo o órgão, os níveis
de SAR em todos os 28 modelos testados até agora variaram entre 0,45 e
1,12 watt por quilo.
Alguns ativistas da área
da saúde aventaram a hipótese de o uso de celulares provocar vários
problemas, de dores de cabeça a tumores. Mas vários estudos feitos com
os aparelhos nunca apontaram para qualquer efeito maléfico deles na
saúde. A Agência Nacional de Proteção Radiológica, um grupo
independente da Grã-Bretanha, disse em janeiro que os usuários de
telefones móveis ¿ em especial as crianças ¿ deveriam tomar cuidado,
apesar de não haver provas conclusivas de que os celulares provoquem
males ao corpo humano.
A Stuk afirmou em um
comunicado que, segundo alguns estudos, as microondas emitidas pelos
telefones celulares podem provocar pequenas mudanças no funcionamento de
células. Mas essas descobertas não permitem ainda concluir que tais
efeitos são prejudiciais à saúde, acrescentou.
Reuters
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