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Carteiro processa
homem que manda cartas demais
Um carteiro britânico entrou na Justiça contra um professor da
Universidade de Wolverhampton, região central da Grã-Bretanha,
acusando-o de enviar cartas demais. George Chryssides é culpado de ter
causado uma distensão muscular no trabalhador Alan Pugh, de 53 anos,
obrigando-o a faltar uma semana de trabalho e perder cerca de R$ 1,4 mil
em vencimentos.
Informações da BBC Brasil dão conta de que o desentendimento
começou quando o professor universitário teria jogado 270 cartas em uma
só caixa postal no centro de Wolverhampton, informação que ele nega.
Pugh não comentou o caso. Já Chryssides se diz inocente e alega ter
julgado que carteiros soubessem lidar com caixas postais cheias.
"Acho que o que estamos vendo aqui é o que já acontece nos
Estados Unidos, onde as pessoas tentam a sua sorte e se envolvem cada vez
mais em litígios", contra-atacou o professor.
Chryssides afirmou que os envelopes que ele despachou continham relatórios
curtos, endereçados a integrantes da Sociedade Britânica para o Estudo
das Religiões.
A porta-voz dos Correios Reais britânicos, Jane Beese, confirmou que não
existe um limite para o número de cartas que uma só pessoa pode jogar em
uma caixa postal, mas lembrou que grandes quantidades deveriam ser
despachadas em uma agência. Ela acrescentou que o peso máximo que os
carteiros podem carregar pelos Correios Reais é 16 Kg, incluindo o peso
da bolsa.
A ação está sendo custeada pelo Sindicato dos Trabalhadores de
Comunicações e está correndo nos tribunais do condado de Birmingham.
Terra
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