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é preciso
Agora,
não tem mais volta. Em 2004, dos usuários que decidiram montar uma rede
doméstica, mais da metade optou por soluções wireless. Eles decidiram
eliminar o emaranhado de fios na hora de conectar seus computadores e
periféricos. A estatística foi divulgada em outubro pela Jupiter
Research e diz respeito ao avançado mercado norte-americano. A tendência,
porém, é mundial, e está chegando com velocidade ao Brasil.
A primeira razão é
muito simples. Está cada vez mais difícil manter somente um computador
para toda a família. Considere ter que levar uma apresentação, por
exemplo, para concluir em casa. Ao chegar, você encontra a sua mulher
terminando um trabalho - ou seu filho detonando uma fase de Quake 3. Não
importa a combinação, é discussão na certa. A tendência é a instalação
de uma máquina no escritório, outra no quarto dos filhos e por aí vai.
É claro que nenhum dos
integrantes da família vai querer ficar sem Internet. E entre contratar
acesso individual para cada computador e montar uma rede doméstica com
Internet compartilhada, a segunda opção pode ser mais econômica e mais
adequada aos novos tempos.
Afinal, dentro de (muito)
pouco tempo, televisores, aparelhos de som, videogames, telefones e toda
sorte de aparelhos estarão sedentos pela troca de dados - sejam eles
fotos, músicas, filmes, jogos ou qualquer coisa que possa ser convertida
em bits. A Strategy Analytics estima que, em 2009, serão vendidos 46,9
milhões de dispositivos que permitem o compartilhamento de multimídia.
O cenário descrito acima
poderia ser representado por uma profusão de fios - seu solitário
computador deve espalhar pelo menos meia-dúzia deles para
"conversar" com teclado, mouse, monitor, impressora e tudo mais.
Por isso, apostar em uma rede sem fios ou pelo menos "híbrida"
pode ser uma boa pedida.
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