Uma Sequoia AVC Advantage comprada em um leilão. Essa foi a
urna eletrônica escolhida por uma equipe mista de pesquisadores vindos das universidades da Califórnia, Michigan e Princeton para um experimento hacker.
Segundo o TG Daily, a máquina foi criada para não permitir que códigos externos sejam inseridos em sua programação. Mas o time conseguiu fazer com que o equipamento "roubasse votos" utilizando uma técnica relativamente nova, conhecida como programação orientada ao retorno.
A técnica consiste em combinar peças de código já existentes dentro do sistema com a finalidade de gerar um comportamento malicioso, sem que haja um fator externo, como peças de código a mais, interferindo no processo. Uma vez reprogramada, a urna começa a computar voto para apenas um político, independentemente da opção do usuário.
A equipe mostrou que são necessários apenas alguns minutos para completar o processo. "Isso mostra que as urnas eletrônicas devem permanecer seguras durante toda sua vida útil. Esse estudo mostra como uma técnica nova pode permitir o controle de um equipamento criado para resistir a qualquer tipo de invasão", afirmou Hovav Shacham, professor de ciência da computação na Escola de Engenharia de San Diego.
De acordo com o Physorg foi necessário realizar um trabalho de engenharia reversa no hardware e no software da máquina. Os pesquisadores não tiveram acesso direto ao código fonte - o que torna a façanha ainda mais assustadora.
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