O novo processador da Intel, desenvolvido sob o codinome Haswell
e que deve chegar ao mercado na safra de laptops a ser lançada
na temporada de compras do fim do próximo ano, terá poder de
processamento e recursos gráficos superiores, e o objetivo do
projeto é reduzir o consumo de eletricidade de 17 para 10 watts,
de acordo com a companhia.
"Foi projetado tendo em mente a mobilidade. De tablets finos
a ultrabooks e computadores de mesa de alto desempenho", disse
David Perlmutter, gerente geral do Grupo de Arquitetura da
Intel.
Para a Intel, mostrar suas mais recentes inovações no fórum
desta semana é essencial para convencer investidores e
fabricantes de hardware de que o setor de computadores pessoais
continua inovador e ainda tem futuro.
Perlmutter falou de tablets com telas extensíveis e de
laptops com teclados removíveis como aparelhos que, em sua
opinião, podem ganhar popularidade com o lançamento do Microsoft
Windows 8, que terá capacidade de controle por toque.
A líder entre os fabricantes de chip reduziu sua projeção de
receita para o terceiro trimestre por margem superior à
esperada, na sexta-feira, devido à queda na demanda por seus
chips, com a redução de estoques por seus clientes e a compra de
número mais baixo de computadores pelas companhias.
Os processadores da Intel equipam 80% dos computadores do
planeta, mas a empresa demorou a adaptar seus chips aos
celulares inteligentes e tablets.
Está em desvantagem nesse segmento diante da Qualcomm e
Samsung Electronics, que criam chips baseados na arquitetura da
ARM Holdings, a qual propicia maior economia de energia.