Sites de notícias dão sentido à enxurrada de informações da web

da Reuters, em Seattle (EUA)

Em um ano marcado pela guerra, a campanha de Arnold Schwarzenegger para governador da Califórnia e o maior apagão da história dos Estados Unidos, os viciados em notícias dos Estados Unidos estão enfrentando uma enchente de informações.

É por isso que muita gente recorre a sites que selecionam notícias publicadas 24 horas por dia, como o Google News (news.google.com) e Columbia Newsblaster (www1.cs.columbia.edu/nlp/newsblaster).

Esses sites não são uma novidade na web, mas agora estão ficando cada vez mais populares, porque selecionam uma amostragem de notícias e as exibem em manchetes claras e fáceis de entender, com o uso de software e sem a intervenção humana.

"Em geral, os computadores são melhores em lidar com grandes volumes de informação", disse Marissa Myer, diretora de produtos do Google. "Seria virtualmente impossível para seres humanos organizar artigos baseados em um assunto."

O Google, popular instrumento de busca de internet, lançou seu serviço há quase um ano para coletar notícias de mais de 4.500 fontes mundiais. O Google News tem as categorias de manchetes, mundo, Estados Unidos, negócios, tecnologia, esportes, entretenimento e saúde.

Esse serviço é parecido com uma página de resultados de busca, com fotografias relevantes ao lado do primeiro parágrafo das notícias mais populares da rede. O Google tem grandes planos para o serviço, que não apresenta anúncios e ainda está em fase beta (de testes), disse Myer.

O Newsblaster, projeto de pesquisa da Universidade Columbia, de Nova York, tem um conceito diferente: cria automaticamente resumos de notícias com três a cinco frases, sem um editor humano.

"A idéia era lidar com quantidades muito grandes de informação em sites de notícias e procurar semelhanças e diferenças entre elas", disse Kathy McKeown, professora e chefe do departamento de informática da Columbia. "Mas não podemos fazer nada sem a reportagem original feita por jornalistas", concluiu.

Garimpando informações

Os viciados em notícias tem várias táticas novas para se manter informados.

Um método é buscar uma notícia por assunto no Google News e salvar a busca como um marcador, e voltar à página para checar as atualizações.

O Yahoo News tem um serviço de envio de alertas de notícias por e-mail e o New York Times oferece um ano gratuito de avisos de notícias. O Google também oferece o serviço por e-mail e o Newsblaster está desenvolvendo um sistema semelhante.

A página NewsInEssence (www.newsinessence.com/nie.cgi), um site operado por pesquisadores da Universidade de Michigan, também oferece um ranking e resumos de notícias da web.

O Google News e o Newsblaster atualmente só têm os serviços de seleção ou alertas de notícias em inglês, mas ambos afirmaram que estão considerando outros idiomas para seus serviços de notícias. O Google já tem sites de notícias em francês e alemão.

Como sites como o Google News e o Newsblaster não produzem suas notícias, não aparecem no ranking de sites de jornalismo, liderado pelo Msnbc, seguido pela página da CNN.

Mas os agregadores de notícias dirigem boa parte do tráfego para esses sites, disse Myer, do Google. A empresa não divulga quanto tráfego passa pelo site.

O Yahoo News (news.yahoo.com) também coleta notícias de várias fontes, incluindo Reuters e Associated Press, mas paga pelo conteúdo, que é oferecido de graça aos internautas com anúncios.

O conceito de selecionar notícias não é novo e já teve suas baixas. Durante a bolha das pontocom, a PointCast recebeu milhões de dólares em investimentos, na esperança de que seu modelo de envio de notícias personalizadas pela internet revolucionaria a distribuição de informação. Hoje o serviço não existe mais.


 

 

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