STF
poderá transmitir TV Justiça pela Internet
O
Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu a migração da tecnologia de sua
rede, de ATM (Asynchronous Transfer Mode) para Gigabit Ethernet, com
tecnologia da Extreme Networks. A mudança ocorrida no STF, primeira
Suprema Corte do mundo com certificação ISO 9001, foi motivada pelo
crescente tráfego de rede causado pelos serviços multimídia
disponibilizados.
Agora, a rede pode
suportar o volume de tráfego, que inclui a transmissão das sessões plenárias
ao vivo pela Intranet; a TV Justiça pela Internet e ainda suporta cerca
de 50 mil transações diárias de usuários internos como envio de
protocolos, autuações, e-mails, etc.
De acordo com Leonardo
Alam da Costa, secretário de informática do STF, a iniciativa faz parte
da política de modernização e informatização do Supremo, iniciada no
ano 2000. "Nesta época, tínhamos apenas 400 micros, atualmente
temos 1500 estações de trabalho e um micro para cada usuário",
salienta.
Com a tecnologia Gigabit
Ethernet, o link de Internet atinge os 10 megabits por segundo, enquanto o
uplink da rede passou a ter um Gigabit padrão 1000SX. Em toda a extensão
do STF foram instalados switches departamentais de 24 ou 48 portas, de
acordo com a demanda dos andares e com a disponibilidade das fibras. Este
salto de capacidade vai permitir ao Supremo atender a qualquer necessidade
de serviços avançados nos próximos três anos.
Além da nova topologia,
o projeto da Extreme Networks convergiu todo o tráfego para um único
chassi de alta disponibilidade com redundância. Desta forma, se qualquer
módulo apresentar defeito, outro, imediatamente, entra em operação e
nenhum dos módulos de interface fica sem comunicação com os demais. A
solução anterior era composta por dois chassis ForeSystems com conexão
622 Mbps (OC12) entre si e conexão 155 Mbps (OC3) de uplink para os
switches departamentais.