De acordo com o estudo “Do Nice Guys—and Gals—Really Finish
Last? The Joint Effects of Sex and Agreeableness on Income”
dos professores Timothy A. Judge da Universidade de Notre
Dame do estado de Chiago, Beth Livingston da Universidade de
Cornell do estado de Nova Iorque e Charlice Hurst da
Universidade of Western Ontario do Canadá, a agradabilidade
não tem o mesmo prestígio no local de trabalho.
Os
resultados foram obtidos de dados coletados por mais de 20
anos com base em três pesquisas diferentes. Cerca de 10 mil
trabalhadores de diversas profissões com idades e salários
variados foram ouvidos. A primeira pesquisa indicou a
relação entre a diferença de salários entre homens e
mulheres de acordo com o nível de amabilidade do
profissional.
Depois, os professores realizaram um estudo experimental
com 460 estudantes de negócios que produziu evidências para
o argumento da pesquisa. Os estudantes foram pedidos para
atuarem como gestores de recursos humanos em uma empresa
fictícia.
Foi apresentada para eles uma breve descrição de
candidatos para uma vaga de consultor. Homens descritos como
altamente agradáveis foram menos propensos a conseguir a
vaga.
De acordo com os pesquisadores um homem agradável pode
não estar de acordo com as expectativas do comportamento
masculino e pode até ser mais difícil de afirmar-se em
situações como, por exemplo, negociações salariais.